O Governo garante que "não tem pressa" para fazer a revisão da lei laboral, mas avisa que "não vai eternizar o assunto" e que a discussão tem de passar para a Assembleia da República. À saída da reunião de Concertação Social, em Lisboa, as centrais sindicais insistiram nas críticas à proposta do Executivo.
Um mês e meio depois da apresentação do anteprojeto da reforma da lei do trabalho, o Governo voltou à Concertação Social e sentou-se à mesa com os parceiros sociais.
O consenso com os sindicatos é pouco provável depois do que os sindicatos dizem ter sido mais uma reunião apenas para reafirmar posições.
E se de um lado da mesa é aguardada uma proposta totalmente diferente, do lado das confederações há matérias suscetíveis de ajustes, mas sem qualquer linha vermelha e apelam à abertura dos sindicatos.
A Confederação Empresarial de Portugal garantiu ainda que as alterações ao anteprojeto devem pôr fim à conflitualidade gerada por algumas medidas.
Perante uma reforma que já tinha a morte anunciada para a CGTP, mantem-se a manifestação marcada para o dia 20 de setembro e a possibilidade de "greves nos próximos tempos".