Ambiente

Entra em vigor o patrulhamento da GNR para a prevenção de incêndios

Durante estes dias, cerca de 5.200 militares da GNR estão no terreno, sobretudo nos concelhos em que o risco de incêndio é muito elevado ou extremo, com o objetivo de vigiar e prevenir comportamentos de risco.

Patrulhamento da GNR para a prevenção dos incêndios
Patrulhamento da GNR para a prevenção dos incêndios

Entrou esta semana em vigor o reforço do patrulhamento da GNR para a prevenção dos incêndios. Os postos de vigia, espalhados por todo o país, assumem-se como um elemento fundamental na vigilância e monitorização dos fogos.

Os dois postos de Alenquer fazem parte dos 230 espalhados por todo o território nacional, que integram o reforço de patrulhamento de incêndios rurais anunciado pelo Ministério da Administração Interna.

Patrulhamento da GNR para a prevenção dos incêndios
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“O posto de vigia tem quatro elementos e é assegurado o serviço durante as 24 horas”, assegura o membro do Núcleo de Proteção Ambiental de Alenquer, Sargento António Lourenço.

Durante estes dias, cerca de 5.200 militares da GNR estão no terreno, sobretudo nos concelhos em que o risco de incêndio é muito elevado ou extremo, com o objetivo de vigiar e prevenir comportamentos de risco.

"Também tentamos reduzir o número de falsos alarmes, porque obviamente vai deslocar meios que serão necessários para uma ocorrência verdadeira", acrescenta o Sargento António Lourenço.

Estão cerca de 920 elementos em postos de vigia fixos, sendo que só nos postos de Alenquer são direcionadas patrulhas para as áreas florestais, com cerca de 2 ou 3 elementos, com duas patrulhas diárias “principalmente durante as alturas de maior calor”.

Estes militares têm aqui também um apoio extra da tecnologia, com 143 câmaras de videovigilância em todo o país.

Este sistema de câmaras está conectado com a rede da ANEPC - Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e com a sala de situação da GNR, que durante 24 horas monitoriza a área.

“Sempre que há um incêndio a câmara faz zoom e consegue-se ter a avaliação tanto da estrutura dos bombeiros, como que meios é que a guarda pode empenhar de acordo com a coluna de fumo”,

Apesar da baixa de temperaturas prevista para os próximos dias, a proteção civil faz um aviso importante: ainda não é para baixar a guarda.

O risco de incêndio mantém-se no nível máximo em grande parte do território, apelando por isso à adoção de comportamento preventivos.