Há 1,4 milhões de portugueses sem médico de família, ou seja 11% da população. Criar mais unidades de saúde familiar e aumentar o vencimento dos médicos são promessas da ministra da Saúde, Marta Temido, para incentivar os clínicos a trabalhar nos centros de saúde com mais carências de recursos humanos.
Fixar e motivar médicos a escolher as zonas mais carenciadas está no objetivos do Governo. O Executivo promete aumentar em 60% o vencimento dos novos médicos que queiram ir trabalhar para centros de saúde com falta de recursos humanos.
Do lado dos centros de saúde, vai haver a possibilidade de fazer contratos a termo com médicos não especialistas, para apoiar os profissionais do quadro.
Depois das declarações de Marta Temido, seguiu-se a divulgação do relatório do Conselho de Finanças Públicas, que alerta para o aumento do número de utentes sem médicos de família com impacto nas urgências dos hospitais.
Saiba mais:
- “Palmadinhas” não resolveram problemas, trabalhadores da saúde avançam para greve
- Governo estima que metade dos concelhos assumam este mês competências na Saúde
- Equipa de saúde mental apostada em derrubar barreiras no Interior
- Ministra da Saúde reconhece que atraso das juntas médicas “é preocupante”
- Isenção de taxas moderadoras na saúde já estão em vigor
- Saúde mental é “um grande preditor dos resultados académicos”
- Saúde e Educação estão a mostrar ao Governo que “é preciso voltar ao diálogo”
