Os alunos da Faculdade de Direito, da Universidade de Lisboa, estarão a ser pressionados para não seguirem com as denúncias de assédio. O relatório, que conta com 50 queixas, foi entregue ao Ministério Público, mas ainda não provocou consequências.
De acordo com o Diário de Notícias, professores e assistentes insistem na inutilidade de um processo que dizem não vai dar em nada. As pressões, segundo o jornal, terão acontecido com turmas inteiras.
A direção da Faculdade de Direito fez chegar o relatório ao Ministério Público, enquanto o inquérito interno prossegue.
Um dos professores da Faculdade, denunciado por assédio a alunas, decidiu auto suspender de funções.
À SIC, a direção da faculdade disse que, em maio, vai divulgar os número relativos a novas queixas apresentadas pelos alunos, mas não comentou as alegadas pressões.
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