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Atendimento nas urgências gerais dos hospitais públicos condicionado pela falta de médicos

Além das urgências de obstetrícia, também outras especialidades estiveram condicionadas em vários hospitais do país.

Atendimento nas urgências gerais dos hospitais públicos condicionado pela falta de médicos

A falta de médicos também condiciona o atendimento nas urgências gerais em vários hospitais públicos. O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) alerta que a situação pode agravar-se se o Governo não der melhores condições de trabalho para fixar os profissionais no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

No Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, e no hospital Amadora-Sintra, a urgência de cirurgia geral está funcionar de forma condicionada, desde as 08:00 deste domingo. Uma situação que se irá manter até às 08:00 de segunda-feira. Recebem apenas os doentes urgentes que ali chegam por meios próprios, uma vez que o INEM tem indicações para transportar os pacientes para outros hospitais do SNS.

O hospital de Setúbal não consegue assegurar, até 09:00 de segunda feira, suporte imediato para as vítimas de AVC. O hospital da Guarda, está sem urgência de ortopedia, assim como o hospital de Santarém. O Garcia de Orta, em Almada, também não recebeu doentes do foro ortopédico e politraumatizados entre as 10:30 de domingo e as 20:00.

Férias, fim de semana prolongado e profissionais com covid-19 agravam a falta de médicos. Uma situação que é transversal a vários hospitais do país e que se tende a agravar caso o Governo não tome medidas para fixar os profissionais no SNS.

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