O advogado que representa a Associação dos Cidadãos Auto Mobilizados, assistente no processo do atropelamento mortal na A6, diz que vai recorrer da decisão do Ministério Público e continua a defender que Eduardo Cabrita cometeu um crime.
“O ministro é o superior hierárquico máximo do pessoal do seu gabinete, tendo poder legal de lhes dar ordens. Naquelas circunstâncias, entendemos que o Sr. ministro omitiu o aconselhamento ou ordem ao seu motorista no sentido de adequar o veículo às condições da via”, afirma Paulo Graça.
Por essa razão, o advogado informa que vai requerer a abertura da instrução, solicitando ao tribunal que pronuncie Eduardo Cabrita por este crime.
O Ministério Público (MP) arquivou esta quarta-feira o processo contra o ex-ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, que era arguido no caso do atropelamento mortal de um trabalhador na A6.
O MP concluiu que nem o antigo governante nem o agente Nuno Dias, da PSP, devem ser acusados de homicídio por negligência por omissão. Neste processo, o único acusado é o antigo motorista Marco Pontes, que responde por homicídio por negligência.