O médico Fernando Cirurgião, representante da Administração Regional de Lisboa e Vale do Tejo na Comissão de Acompanhamento, diz que a situação que se passa nas urgências do país é uma situação estrutural e sublinha que são precisas mudanças, sobretudo em termos de salários.
“Não é uma situação de hoje, é uma situação que dura anos. Hoje em dia, parte da classe médica, gerações recentes, procuram melhores condições de trabalho, incentivos, bónus, remunerações diferentes, tudo aquilo que possa ser motivador”, explica.
Os serviços de ginecologia e obstetrícia de hospitais em várias zonas do país voltaram esta segunda-feira à normalidade depois de terem sofrido constrangimentos ou encerramentos.
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