A Vodafone continua a trabalhar para recuperar do ataque informático de que foi alvo. A investigação está a cargo da PJ que conta com o apoio das secretas.
“Não é possível realizar esta chamada”.
Foi esta a mensagem que os 4 milhões de clientes da Vodafone ouviram quando as comunicações estiveram em baixo por causa do ciberataque na segunda-feira.
A Vodafone ainda está a tentar recuperar do ataque informático. Ainda há clientes e serviços afetados, mas a empresa continua a desenvolver esforços para conseguir restabelecer todas as ligações e velocidade máxima de rede.
Paralelamente, o crime, que ainda não foi reivindicado, está nas mãos da Polícia Judiciária que avisa que a investigação pode demorar.
O diretor do departamento de cibersegurança da judiciária, Carlos Cabreiro, diz que a Judiciária conta com parceiros internacionais e nacionais
A Vodafone chama-lhe “ataque criminoso e terrorista”, mas garante que os dados dos clientes não foram comprometidos.
“Foi um ataque dirigido à rede tornando-a inoperacional e nós estamos a ter todo este trabalho para a recuperar (…) Não tem os objetivos habituais de quem faz esses pedidos e não chegou qualquer pedido [de resgate] a esta data”, segundo o CEO da empresa, Mário Vaz.
Apesar de a Vodafone ter sido o alvo, as consequências estenderam-se a vários serviços essenciais como hospitais, INEM, corporações de bombeiros e até na rede multibanco.
As autoridades alertam que este tipo de ataques são cada vez mais frequentes.