Economia

Ciberataque à Vodafone: PJ está a apurar autores do crime e consequências

Polícia Judiciária diz que a “dimensão global do ciberespaço tem potenciado o aumento deste tipo de ataques”.

Ciberataque à Vodafone: PJ está a apurar autores do crime e consequências

A Polícia Judiciária (PJ) anunciou que na sequência do ataque informático que afetou a operadora de comunicações Vodafone “iniciou desde logo uma investigação criminal” para apuramento da autoria do crime e seus efeitos colaterais.

Em comunicado, a PJ adiantou que, “em estreita articulação com a operadora de telecomunicações, está a “envidar esforços na recolha de indícios e indicadores de compromisso que permitam avaliar e conhecer a origem, a extensão e motivação do ato criminoso”.

Segundo a PJ, subsistem algumas dificuldades da operadora na prestação dos seus serviços, havendo alguns constrangimentos tanto no setor público como no privado.

“Da informação disponível, estas dificuldades estão unicamente relacionadas com esta situação concreta da operadora de telecomunicações e não com outros alvos ou ataques informáticos”, esclareceu a PJ.

De acordo com a PJ, a “dimensão global do ciberespaço tem potenciado o aumento deste tipo de ataques que, em regra, assumem uma dimensão internacional”.

VODAFONE ALVO DE CIBERATAQUE

Vodafone foi alvo de um ciberataque “deliberado e malicioso” na noite desta segunda-feira, informou a empresa em comunicado.

Este ataque estará assim na origem dos problemas técnicos registados nas comunicações desta redeHá clientes que ficaram sem acesso aos serviços de telefone e rede de Internet.

“Assim que foi detetado o primeiro sinal de um problema na rede, a Vodafone agiu de forma imediata para identificar e conter os efeitos e repor os serviços”, lê-se no comunicado.

Até ao momento já foram recuperados “os serviços de voz móvel e os serviços de dados móveis estão disponíveis exclusivamente na rede 3G em quase todo o país”.

Segundo a Vodafone, está a ser afetada a “prestação de serviços baseados em redes de dados, nomeadamente rede 4G/5G, serviços fixos de voz, televisão, SMS e serviços de atendimento voz/digital”.

“Infelizmente, a dimensão e gravidade do ato criminoso a que fomos sujeitos implica para todos os demais serviços um cuidadoso e prolongado trabalho de recuperação que envolve múltiplas equipas nacionais, internacionais e parceiros externos”, acrescenta a empresa.

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