O Conselho Nacional do PSD reúne-se no sábado para analisar os resultados das legislativas e debater o timing da saída de Rui Rio da liderança do partido. Em vésperas da reunião magna de Barcelos, vários líderes distritais encontraram-se em Leiria e fizeram saber que querem um consenso com a direção de Rio para definir o calendário das eleições internas.
Mais de 20 líderes distritais do PSD reuniram-se na quinta-feira em Leiria em vésperas do Conselho Nacional do partido para chegarem à conclusão de que o melhor é procurar um consenso com a direção de Rui Rio para definir o calendário das eleições internas.
Luís Montenegro mantém-se para já em silêncio e como não tem assento no Conselho Nacional também não será no sábado que vai rompê-lo. Paulo Rangel ainda está em reflexão e não vai sequer participar na reunião de Barcelos. Miguel Pinto Luz e Jorge Moreira da Silva ainda não descartaram a hipótese de avançar. Ribau Esteves foi o único que até agora admitiu entrar na corrida.
A lista de nomes aumentou nos últimos dias com o líder do PSD Lisboa a apontar na direção de Carlos Moedas. E com Carlos Carreiras a defender que a liderança devia ficar nas mãos de um senador com capacidade para reorganizar o partido.
Para já, o PSD está parado à espera dos próximos passos. Rui Rio já se mostrou disponível para ficar na liderança até julho e dentro do partido são cada vez mais os que tendem a concordar com a ideia de que não há pressa.
No Conselho Nacional, a comissão política de Rio não vai propor um calendário. A ordem de trabalhos da reunião não prevê sequer a votação de datas para diretas e congresso.
No sábado, o PSD discute o tempo e o modo mas pode sair de Barcelos ainda sem um calendário fechado para o futuro próximo.
