O corpo de João Rendeiro chegou, esta manhã, a Lisboa. Foi, diretamente, para o Instituto de Medicina Legal onde será feita uma segunda autópsia, a pedido da família.
A primeira análise forense, feita na África do Sul, afastou indícios de crime. Mas a viúva do ex-banqueiro desconfia da investigação. Por isso, pediu uma segunda autópsia. Segundo Inês Montalvo, advogada de Maria de Jesus Rendeiro, a família não recebeu informação oficial da primeira autópsia, feita na morgue de Pinetown, em Durban.
Alega também que há sinais de um possível homicídio, uma vez que a prisão de Westville, onde estava o ex-banqueiro, era conhecida por ser violenta. Além disso, recorda que Rendeiro chegou a receber ameaças de morte.
O Ministério Público não se opôs a este pedido da família. O novo exame forense deverá feito no fim de semana ou no início da próxima semana. O corpo chegou às instalações do Instituto Nacional de Medicina Legal de Lisboa esta sexta-feira de manhã – mais cedo do que o previsto.
João rendeiro fugiu para a África do Sul quando um dos processos em que foi condenado transitou em julgado. Estava detido, a tentar evitar a extradição. Foi encontrado morto numa cela onde estava sozinho, no dia 12 de maio. Tinha 69 anos.