Mais de 300 mil crianças dos cinco aos 11 anos iniciaram a vacinação contra a covid-19, o que corresponde a cerca de metade do universo elegível. Gustavo Tato Borges lembra que a vacinação só fica completa com a segunda dose, mas que a primeira já confere “alguma proteção”.
Sobre a norma que deixa cair o isolamento de turmas inteiras em caso de um positivo, o presidente da Associação de Médicos de Saúde Pública defende que haverá a necessidade de realizar mais testes, mas que esta será uma situação “totalmente controlável”.
Sobre a distinção entre crianças vacinadas e não vacinadas, diz que a norma da DGS não o prevê e que, por isso, todas serão submetidas a teste em caso de um contacto positivo.
“Mesmo depois da vacinação completa, com as duas doses, a norma da DGS não distingue as duas [vacinadas e não vacinadas]”, explica.
Questionado sobre as restantes alterações introduzidas pela norma, Gustavo Tanto Borges lamenta apenas uma alteração que diz respeito aos adultos não vacinados. O especialista considera “desadequado” que os adultos não vacinados não tenham que cumprir isolamento se tiverem contacto com um caso positivo com o qual não coabitem.
“É muito importante que quem não está vacinado vigie a sua saúde”, alerta.