A vice presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, Maria João Fernandes, recusa dar mais pormenores mas garante que os técnicos dão o seu melhor em todos os processos.
Jéssica foi sinalizada pela CPCJ quando tinha um mês de vida. Os pais nunca chegaram assinar o acordo para permitir o acompanhamento da comissão e o caso acabou por seguir para o Ministério Público há dois anos.
À comissão chegou um alerta com suspeitas de que a criança estaria exposta a comportamentos que afetariam o seu bem-estar e desenvolvimento.
A SIC sabe que a CPCJ avançou com o processo, nessa altura, e pediu o consentimento dos pais que, numa primeira fase, concordaram com o acompanhamento.
No entanto, os pais nunca chegaram a assinar o acordo de proteção sugerido pela comissão e faltaram várias vezes às audiências marcadas.
Sem conseguir formalizar o acordo, a CPCJ remeteu o processo para o Ministério Público em janeiro de 2020.
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