Educação

Professores e trabalhadores não docentes protestam junto à autarquia de Odemira

À SIC, André Pestana, representante do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (S.T.O.P.) recorda que, recentemente, "fruto da luta, vários setores conseguiram conquistas", motivo que, de acordo com o sindicalista, explica o protesto desta quinta-feira, dia em que os professores também saem à rua em Lisboa.

Trabalhadores não docentes dos estabelecimentos de educação e ensino da rede pública em greve  participam no protesto contra a falta de pessoal não docente nas escolas, convocado pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, em frente ao Ministério da Educação, em Lisboa.
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Em Odemira, distrito de Beja, mais de uma centena de professores e auxiliares não docentes estão concentrados, esta quinta-feira, em frente à Câmara Municipal.

Os manifestantes que marcam presença na ação reivindicativa, no concelho alentejano, exigem aumentos salariais e mostram-se contra a municipalização da educação.

À SIC, André Pestana, representante do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (S.T.O.P.) recorda que, recentemente, "fruto da luta, vários setores conseguiram conquistas", motivo que, de acordo com o sindicalista, explica o protesto desta quinta-feira.

Refere que os assistentes operacionais, os assistentes técnicos e os técnicos superiores das escolas "dão o seu melhor pela escola pública há muito tempo e têm estado esquecidos".

Aponta ainda que o número de funcionários não docentes nas escolas públicas portuguesas é insuficiente.

Em 2023, o concelho de Odemira encerrou o ano letivo com 3.444 alunos, um valor que aumentou, em 2024, para cerca de 3.900.

A autarquia tem tentado responder a este aumento significativo de estudantes com obras de requalificação e expansão das infraestruturas de ensino.

Professores protestam em Lisboa

Também esta quinta-feira, em Lisboa, os professores manifestam-se, em frente ao Ministério da Educação, contra a não discriminação na atribuição de apoios a docentes deslocados.

A FENPROF, que convocou o protesto, defende que o apoio deve ser atribuído a todos os docentes colocados fora da área de residência, e não apenas aos que dão aulas em escolas consideradas carenciadas.

O sindicato lamenta ainda o baixo valor deste apoio - pode variar entre os 150 e os 450 euros - para fazer face às despesas de deslocação e habitação.