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Fecho de urgências: o ponto da situação nos hospitais de Santa Maria e Garcia de Orta

Falta de médicos leva ao fecho de urgências de obstetrícia.

Fecho de urgências: o ponto da situação nos hospitais de Santa Maria e Garcia de Orta

A Grande Lisboa enfrenta problemas nas urgências de obstetrícia. No Hospital de Santa Maria, o maior do país, o diretor admite que a situação pode ser crítica nos próximos dias. No Garcia de Orta, em Almada, o serviço esteve encerrado durante a última noite.

É a terceira vez numa semana que o serviço de urgências de obstetrícia e ginecologia do Hospital Garcia de Orta encerra. Esteve de portas fechadas na última noite por não ter médicos suficientes para cumprir a escala.

O problema ficou resolvido esta quarta-feira de manhã quando o serviço de urgência reabriu, mas poderá voltar a repetir-se.

O serviço de obstetrícia e ginecologia tem cerca de 18 médicos para fazer escalas. Para que a urgência funcione são necessários dois especialistas e dois médicos internos. Caso contrário, fecha portas.

O problema repete-se em vários hospitais da região de Lisboa e Vale do Tejo que funcionam em rede. Ou seja, quando um está sob pressão há outros que tentam dar resposta. Foi o caso do Hospital Santa Maria no passado fim de semana.

Nos últimos dias, os 7 quartos da sala de partos do Santa Maria estiveram ocupados, mas o diretor de serviço garante que as urgências nunca fecharam. Mas admite que a situação pode vir a piorar já nos próximos dias.

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