António Costa iniciou esta quarta-feira o seu discurso de posse como primeiro-ministro do XXIII Governo Constitucional dirigindo palavras de “profunda gratidão” à equipa que cessou funções e que “enfrentou a tormenta” da pandemia da covid-19.
No Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, após o discurso do chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa começou por recordar as palavras que proferiu a 26 de outubro de 2019, quando foi empossado pela segunda vez no cargo de primeiro-ministro.
“Este é um Governo para os bons e para os maus momentos. E quanto maior for a tormenta, maior será a nossa determinação em ultrapassá-la. Recordadas hoje, essas palavras parecem premonitórias do que iríamos ter de enfrentar com a terrível pandemia que dois meses depois começou a dominar o mundo e que também nos atingiu duramente”. observou.
Por isso, António Costa disse que as suas primeiras palavras teriam de ser “de reconhecimento e profunda gratidão à equipa que cessa funções pela determinação com que enfrentou a tormenta”.
“Assegurando capacidade de resposta ao Serviço Nacional de Saúde e sucesso na vacinação; e garantindo, através de uma mobilização excecional de medidas de apoio às empresas, ao emprego e aos rendimentos, que a economia tenha retomado o crescimento, que o investimento das empresas e o emprego estejam em máximos históricos, que a dívida pública já esteja de novo a reduzir e que o défice esteja abaixo dos três por cento”, indica António Costa.
Com LUSA
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