Eleições Legislativas

Legislativas: secretário-geral do PSD convicto da sua absolvição no caso das “falsas presenças” no Parlamento

O Ministério Público pediu a condenação do secretário-geral do PSD, José Silvano, e da deputada, Emília Cerqueira, por falsidade informática.

Legislativas: secretário-geral do PSD convicto da sua absolvição no caso das “falsas presenças” no Parlamento

O secretário-geral do PSD mostrou-se esta segunda-feira convicto de que a 2 de fevereiro vai terminar “o pesadelo” do caso das presenças fantasma no Parlamento com a sua “absolvição” no julgamento, enquanto o presidente do partido desvalorizou este assunto.

“Pelo que ouvi hoje nas alegações da acusação e da defesa, eu estou perfeitamente convicto de que, no dia 2, isto acaba e acaba com a minha absolvição”, afirmou José Silvano no final de uma arruada do PSD na zona da Alameda, em Lisboa, no âmbito da campanha para as legislativas de 30 de janeiro.

O Ministério Público pediu esta segunda-feira a condenação do secretário-geral do PSD, José Silvano, e da deputada social-democrata Emília Cerqueira por falsidade informática, no âmbito do caso “das presenças fantasma” no plenário da Assembleia da República.

José Silvano e a deputada Emília Cerqueira estão acusados de dois crimes de falsidade informática.

Instado a comentar se este assunto pode ser prejudicial para a campanha legislativa, o presidente do PSD, Rui Rio, respondeu: “não me parece, por acaso, não me parece”.

“É evidente que admito que haja pessoas que acham que sair nesta hora acaba sempre por prejudicar, não me parece que prejudique, acho que aquilo é uma coisa sem importância”, afirmou ainda o líder social-democrata.

JULGAMENTO EM PLENA CAMPANHA ELEITORAL

O caso diz respeito a situações ocorridas no Parlamento a 18 e 24 de outubro de 2018.

Quanto ao timing de esta sessão de julgamento ter acontecido em plena campanha, Silvano disse que são os “timings”, neste caso, da juíza.

O “que é interessante é”, apontou, as alegações finais foram feitas esta segunda-feira, dia 30 decorrem as eleições e a sentença só é dada no dia 2 de fevereiro, quando “já terminaram as eleições”.

“Portanto, se isto tem algum significado, eu não sei, cada um que tire as suas conclusões”, salientou.

E continuou: “o que sei é que já chega para mim, três anos e tal com esta acusação às costas, que eu sempre neguei desde o princípio, que não mandei ninguém registar a minha presença, que não recebi nada por isso, o Ministério Público, pelo menos já deixou cair que eu não recebi nada por isso”.

Questionado sobre o facto de alguém ter registado a sua presença na AR, José Silvado disse que “isso está perfeitamente identificado”.

“Entraram no meu computador com a minha password para consultar documentos, não há nenhuma prova do contrário, não foi demonstrada nenhuma prova do contrário”, referiu.

O secretário-geral do PSD reforçou que confia “na justiça” e que espera que a questão “fique completamente resolvida”.

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