Foi libertado um dos três homens detidos por suspeitas de ligação ao homicídio do agente da PSP Fábio Guerra.
Com base nas imagens observáveis na reportagem e em indícios recolhidos nos últimos dias, a Polícia Judiciária prossegue a investigação. Fontes contactas pela SIC admitem que podem existir mais detenções em breve.
Identificar todos os envolvidos nas agressões é o papel de cada um cada, sendo essencial para apurar quem foi o responsável pela morte do agente Fábio Guerra.
Esta terça-feira, o Ministério Público ouviu o único civil até agora detido e entendeu libertar o jovem, com cerca de 20 anos, por considerar que não é necessário aplicar ao arguido qualquer medida de coação mais gravosa.
Pelo contrário, os dois fuzileiros da Marinha contam já com uma segunda noite no presídio de Tomar e só depois serão ouvidos em primeiro interrogatório judicial, o que terá de acontecer até ao final desta quarta-feira.
São suspeitos de envolvimento no homicídio do agente Fábio Guerra, ao serviço na Esquadra da PSP de Alfragide, onde dezenas de polícias se juntaram numa homenagem silenciosa em torno da imagem do colega.
Já durante o dia, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, visitaria a mesma esquadra.
As agressões a cinco agentes da PSP, que estavam fora de serviço mas resolveram intervir numa rixa às portas da discoteca Mome, aconteceram por volta das 6:00 do passado sábado.
Depois de admitirem o envolvimento numa rixa, os dois fuzileiros detidos receberam ordem das chefias da Marinha para recolher à Base Naval do Alfeite, onde acabariam por ser detidos. Na mesma unidade, a Polícia Judiciária fez buscas aos cacifos e às viaturas usadas pelos dois militares.