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Mais de 190 partos realizados na região de Lisboa atestam “funcionamento em rede do SNS”

Até ao final do dia de hoje, 13 de junho, pode haver “limitações” em alguns hospitais.

Mais de 190 partos realizados na região de Lisboa atestam “funcionamento em rede do SNS”

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) fez, esta segunda-feira, o balanço de um fim de semana em que urgências de Obstetrícia e Ginecologia estiveram encerradas em vários hospitais. A ARSLVT revela que 192 partos foram realizados mas alerta que algumas urgências vão manter-se fechadas.

Em comunicado enviado ao início da tarde desta segunda-feira às redações, a ARSLVT informa que “ontem, 12 de junho, foram realizados 46 partos nas maternidades dos 13 hospitais/centros hospitalares que possuem essa valência”.

Se o balanço for alargado ao fim de semana, “entre 10 e 12 de junho, nas maternidades da Região de Lisboa e Vale do Tejo, foram efetuados 192 partos, o que atesta o funcionamento em rede das unidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.

Ainda assim, esta segunda-feira há limitações que se mantêm. A autoridade de Saúde lembra que “até ao final do dia de hoje (13 de junho), haverá períodos em que alguns hospitais estarão a funcionar com limitações, ou seja, a desviar a sua urgência externa de Obstetrícia/Ginecologia para outras unidades da Região, que assegurarão a resposta do SNS“. 

Mais. As urgências de Ginecologia/Obstetrícia do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (CHLO) e do Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM) estarão encerradas entre as 20h de hoje e as 8h00 de amanhã, 14 de junho. As grávidas devem, por isso, “dirigir-se/serão encaminhadas para outras unidades da rede, nomeadamente para o Centro Hospitalar de Setúbal (CHS), Hospital Garcia de Orta (HGO),  Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN), Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central (CHULC) e para o Hospital de Cascais Dr. José de Almeida“.

A ARSLVT deixa ainda uma palavra de agradecimento “aos profissionais de saúde que vão assegurar a prestação de cuidados pelo esforço adicional” e “apela à compreensão dos utentes, lamentando (…) o constrangimento que (…) não foi possível ultrapassar.

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