Mais de um milhão de pessoas continua sem médico de família, quase 70% na região de Lisboa e Vale do Tejo.
O problema não é novo, mas não tem sido fácil resolvê-lo, nem com programas de incentivo a colocação de médicos nas zonas onde fazem mais falta.
Segundo o jornal Público, no final de dezembro mais de um milhão de pessoas não tinha médico de família. Todas as regiões do país são atingidas, mas com impactos muito diferentes.
Mais de dois terços do total de pessoas sem médico, cerca de 780 mil, estão em Lisboa e Vale do Tejo, o que significa que 20% das pessoas que vivem nesta região não têm médico de família atribuído.
Depois surge o Algarve, onde 16% ainda está à espera de um clínico. Segue-se o Alentejo e o Centro do país. É a norte que se nota menos a carência. Apenas 2,7% das pessoas ainda não tem médico de família.
A atribuição de um médico de família a cada português foi uma promessa do atual Governo, quando assumiu funções.
