País

Marcelo não comenta desvio de rota de avião que seguia da Madeira para a Ucrânia

Presidente da República volta a remeter-se ao silêncio sobre a tensão militar nas fronteiras da Ucrânia.

Marcelo não comenta desvio de rota de avião que seguia da Madeira para a Ucrânia

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, voltou a remeter-se ao silêncio sobre a tensão militar nas fronteiras da Ucrânia.

Este domingo, depois de participar na primeira Eucaristia do novo arcebispo de Braga, o Presidente da República limitou-se a deixar um apelo indireto ao diálogo e não quis falar do avião ucraniano que desviou a rota quando seguia do Funchal para Kiev.

Avião desvia rota

A companhia aérea ucraniana SkyUp disse que o voo que liga a Madeira a Kiev aterrou em Chisinau, Moldávia, porque a empresa irlandesa, proprietária do avião, anunciou a proibição de sobrevoar o espaço aéreo da Ucrânia.

“De acordo com a exigência do proprietário do avião (…) o voo PQ0902 da rota Funchal-Borispol foi obrigado a aterrar em Chisinau”, refere a companhia aérea num comunicado publicado na sua página da internet.

Segundo a nota publicada, “o proprietário [do avião], residente na Irlanda, informou a companhia aérea sobre a proibição imediata da entrada da aeronave UR-SQO no espaço aéreo da Ucrânia”.

“Apesar de todos os esforços da companhia aérea e da disponibilidade das estruturas estatais ucranianas para apresentar uma solicitação ao arrendador, o proprietário do avião negou categoricamente, no momento em que o avião já se deslocava para Kiev”, escreve a SkyUp.

A companhia aérea refere no comunicado que conseguiu autorização para aterrar no aeroporto mais próximo da Ucrânia, em Chisinau, na capital da Moldávia, e que organizou “o transporte, assim como alimentação, dos 175 passageiros para a capital” ucraniana.

Isto aconteceu pouco depois de a comunicação social ucraniana anunciar que algumas das mais importantes seguradoras internacionais deixaram de cobrir as companhias aéreas que sobrevoam a Ucrânia a partir de segunda-feira, devido à ameaça de um ataque russo.

Saiba mais: