No comentário de domingo à noite, no Jornal da Noite da SIC, Luís Marques Mendes diz que “não faz sentido nenhum e é um não assunto” a possível candidatura a presidente do Partido Social Democrata.
“Abandonei a vida partidária há 14 anos. Definitivamente, regressos nem pensar”, aponta.
Para o comentador, “uma pessoa nunca deve regressar a um lugar onde esteve”, daí a opção por ficar de fora da corrida eleitoral interna no PSD.
Há quem veja com bons olhos…
A ideia partiu do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras. Na sexta-feira, terá apontado, numa entrevista à Rádio Renascença, que o Partido Social Democrata necessita de ser presidido por “um senador”.
Desta forma, Luís Marques Mendes seria uma das sugestões, num mandato de quatro anos direcionado à reorganização e estabilidade dos sociais-democratas, antes de apresentarem um candidato diferente a primeiro-ministro, possuindo um conjunto de “vice-presidentes que funcionariam como presidentes executivos”.
“Há um que me parece evidente, porque se mantém atual, mantém-se se muito informado, está permanentemente na comunicação social como comentador, que é o Dr. Marques Mendes”, diz, por ser, também, “uma figura de referência para a esmagadora maioria dos militantes”.
Lugar vago que não é desconhecido
O lugar de presidente do Partido Social Democrata não é desconhecido de Luís Marques Mendes, visto que já o ocupou entre 2005 e 2007.
Com a saída de Rui Rio de número um dos sociais-democratas em julho, após a derrota nas eleições legislativas de 30 de janeiro, a cadeira fica vazia, e já se começa a apontar hipotéticos candidatos.