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Morte de agente da PSP: Marinha disponível para colaborar com as autoridades

“Com vista ao apuramento de todos os factos”, referiu em comunicado.

Morte de agente da PSP: Marinha disponível para colaborar com as autoridades

A Marinha assegurou esta segunda-feira que está disponível “para colaborar com as autoridades policiais” na investigação da morte do agente da PSP Fábio Guerra, no sentido do apuramento de “todos os factos” que envolvem dois fuzileiros.

“A Marinha Portuguesa lamenta profundamente o falecimento do agente da Polícia de Segurança Pública, Fábio Guerra, na sequência dos confrontos que ocorreram na madrugada de sábado, 19 de março de 2022, em Lisboa, reiterando que se encontra disponível para colaborar com as autoridades policiais, com vista ao apuramento de todos os factos”, referiu, em comunicado.

Este ramo das Forças Armadas apresentou “as mais sinceras e sentidas condolências” à família, à PSP e aos amigos do agente. O agente Fábio Guerra morreu esta segunda-feira devido às “graves lesões cerebrais” sofridas na sequência das agressões de que foi alvo na madrugada do passado sábado no exterior de uma discoteca de Lisboa, confirmou a direção nacional da PSP.

Em comunicado, a Marinha referiu que, no sábado, “dois militares, do regime de contrato, da classe de Fuzileiros, envolveram-se nos confrontos que ocorreram na madrugada desse mesmo dia, na via pública, junto de um espaço noturno, em Lisboa, tendo posteriormente informado as respetivas chefias” do sucedido.

Os outros três agentes da PSP agredidos junto à discoteca MOME, na Avenida 24 de Julho, tiveram sábado alta hospitalar e prestaram declarações à PJ, que está a investigar o caso, disse à Lusa fonte ligada à PSP.

Também o ministro da Defesa Nacional expressou esta segunda-feira, na rede social Twitter, o seu lamento pela morte de Fábio Guerra, “vítima de brutal agressão”.

“Os factos deste trágico evento serão apurados e imputados a quem tenha agido ao arrepio da lei e dos valores militares como a honra e a disciplina”, escreveu João Gomes Cravinho.

O ministro da Defesa também expressou as “sentidas condolências” à família e amigos do agente, assim como à Direção Nacional da PSP.

Com LUSA

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