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Morte de agente da PSP: “Não quero arruaceiros na Marinha”, afirma Gouveia e Melo 

O discurso duro do Chefe de Estado Maior da Armada ao corpo de fuzileiros. 

Morte de agente da PSP: “Não quero arruaceiros na Marinha”, afirma Gouveia e Melo 

Gouveia e Melo criticou duramente os fuzileiros alegadamente envolvidos na agressão do agente da PSP Fábio Guerra que acabou por morrer. O almirante diz mesmo que não quer “arruaceiros” na Marinha nem militares “sem valores”. 

O Almirante Chefe de Estado Maior da Armada foi muito duro nas palavras que proferiu e afirmou que Fábio Guerra, de 26 anos, “era a nossa pátria”.  

Gouveia e Melo juntou esta quinta-feira, dia do funeral do agente da PSP, o corpo de fuzileiros. Falou sobre os princípios e valores da Marinha quando se cumpre serviço ao país. 

Afirmou que “os acontecimentos do último sábado já mancharam as nossas fardas independentemente do que vier a ser apurado”.  

Terminou a dizer que: “não quero arruaceiros na Marinha, não quero bravatas fúteis, mas verdadeira coragem física e moral”.

O almirante diz que este incidente obriga todos a refletir no que fazem no dia a dia e que a Marinha vai ter de perceber como é que uma situação de agressões como a de sábado de madrugada pode acontecer dentro de uma força de elite.  

Faremos tudo para que isto não volte a acontecer, foi a promessa que fiz à família da vítima. (…) Morreu uma pessoa selvaticamente e estavam envolvidos de forma muito lamentável e com vergonha nossa dois militares da Marinha”, afirmou. 

Gouveia e Melo não se quis pronunciar sobre o futuro dos dois fuzileiros detidos no Estabelecimento Prisional Militar de Tomar. Afirmou apenas que agora é tempo da justiça funcionar sem pressões para que não sejam cometidas injustiças. 

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