O tempo de espera para procriação medicamente assistida aumentou 50% durante a pandemia. A idade torna-se na principal limitação quando as mulheres têm de esperar um ano e meio para conseguir fazer o tratamento.
Em 2021, 4% dos bebés que nasceram em Portugal derivaram de técnicas de procriação. Mas a pandemia veio atrasar o processo e, agora, o tempo de espera para cumprir o sonho de ser mãe é de 18 meses – um aumento de 50% à pressão do relógio biológico.
Há cada vez mais mulheres a pedir ajuda para engravidar, pelo que estão cerca de 1.000 em lista de espera, mas a idade é o principal entrave ao sucesso da gravidez.
No privado, o processo é mais rápido, porém o tratamento sem garantia de sucesso varia entre os 5.000 e os 8.000 euros.
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