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PJ deteve 25 suspeitos de burla informática que causaram prejuízo superior a 1,3 milhões de euros

Os lesados faziam transferência para contas falsas.

PJ deteve 25 suspeitos de burla informática que causaram prejuízo superior a 1,3 milhões de euros

A Polícia Judiciária deteve 25 pessoas suspeitas de estarem envolvidas num esquema de burla informática. Os suspeitos simulavam vendas e levaram muitos lesados a fazer transferências para contas bancárias falsas. Estima-se que o prejuízo é superior a 1,3 milhões de euros.

Os mandados de busca foram realizados nos concelhos do Porto, Espinho, Lisboa, Cascais, Amadora, Almada, Setúbal e Loures no âmbito da operação “Selatis”.

Em causa está a prática de crimes de burla informática, acesso ilegítimo, falsidade informática, falsificação de documentos, branqueamento e associação criminosa.

O modus operandi do grupo consistia num esquema fraudulento conhecido por “CEO Fraud”, que envolvia o acesso ilegítimo aos sistemas informáticos das empresas. Mais tarde, acabavam por substituir a empresa na sua atividade comercial.

Os arguidos, 20 homens e cinco mulheres, 10 de nacionalidade portuguesa e 15 de nacionalidade estrangeira, têm idades compreendidas entre os 20 e os 60 anos.

Na nota, a PJ recorda que durante o período da pandemia da covid-19, aproveitando o facto de as relações comerciais ocorrerem por via digital, os arguidos conseguiram aceder, pelas mais diversas formas, nomeadamente através de malware, às caixas de correio eletrónico das empresas.

“Substituindo-se às verdadeiras empresas, os suspeitos criaram vários endereços de correio eletrónico fraudulentos, alteraram dados de pagamento e induziram as vítimas a efetuar avultadas transferências monetárias, para contas bancárias por si controladas e que se destinavam ao branqueamento de capitais”, explica a PJ.

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