Luís Marques Mendes afirma que André Ventura não quer ser Presidente da República e que apenas representa o "radicalismo". Para o candidato presidencial, as intenções do líder do Chega ao entrar na corrida a Belém passam por "criar ruído".
Antes da cerimónia que assinalou os cem anos do nascimento do histórico do PSD, Eurico de Melo, Marques Mendes falou sobre a corrida presidencial e tentou desfazer as previsões de André Ventura, que só admite ficar em primeiro ou em segundo lugar.
“Ele representa o radicalismo, eu represento a moderação. Não há confusão possível. Ele quer criar confusão e ruído no país, não quer ser Presidente da República. Eu quero ser Presidente da República”, defendeu.
Marques Mendes admitiu ainda que, neste momento, há candidatos que estão preocupados, mas garante que não é um deles.
Ministra da Saúde? "Inexplicável haver demissão"
Luís Marques Mendes afastou também o cenário de demissão da ministra da Saúde. O candidato à Presidência da República admite que possa haver desgaste da governante, mas sublinha que o importante é encontrar soluções para o Serviço Nacional de Saúde.
Se o atual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promete uma avaliação ao estado da Saúde para depois das eleições, Marques Mendes tem uma certeza: seria "uma coisa completamente inexplicável haver demissões” no Governo.
Luís Marques Mendes até admite o desgaste da ministra e reconhece os problemas na Saúde, mas defende a tese de que deve ser quem está no cargo a resolvê-los.