Perante o aumento do preço dos combustíveis, a ANTRAM, que representa os transportadores, diz estar no limite e queixa-se de não ser ouvida pelo Governo. O Presidente da República teme os efeitos prolongados do impacto da guerra.
Os transportadores dizem ter chegado ao limite. Com a série de aumentos dos combustíveis esgotou-se o “depósito” de tolerância de um setor que, no verão de 2019, protagonizou um protesto que paralisou o país. A ANTRAM chega-se agora à frente para avisar o Governo que não dá mais.
Não avança quais as medidas vai ser tomadas, mas vai dizendo que foram os primeiros a sugerir ao Governo para reduzir o IVA cobrado no preço dos combustíveis.
O Governo optou por uma baixa do Instituto sobre Produtos Petrolíferos (ISP), depois de pedir autorização a Bruxelas. Enquanto isso, acomodava as subidas com uma devolução aos consumidores através do Autovoucher, que terminou em abril.
Se a perspetiva é que a guerra possa durar até ao final do ano, o Presidente da República avisa que será difícil. Já o Governo diz que agora é o mercado a funcionar. Até agora, a Entidade reguladora dos serviços energéticos não sinalizou margens de lucro abusivas por parte dos distribuidores.
