País

Presidente destaca a “contribuição” de Rocha Andrade ao serviço de vários Governos

Fernando Rocha Andrade morreu, esta segunda-feira, aos 51 anos.

Presidente destaca a “contribuição” de Rocha Andrade ao serviço de vários Governos

O Presidente Marcelo já endereçou as condolências à família e amigos do antigo secretário de Estado, Fernando Rocha Andrade, que morreu esta segunda-feira aos 51 anos, vítima de doença prolongada.

Numa nota, publicada no site da Presidência da República, o chefe de Estado relembra a contribuição de Rocha Andrade “ao serviço de vários Governos de Portugal e como Deputado, bem como a sua contribuição à Universidade como Professor e Investigador“.

“O Presidente da República lamenta a morte de Fernando Rocha Andrade e envia as mais sentidas condolências à família e amigos”, acrescenta a nota.

Fernando António Portela Rocha de Andrade, que completou 51 anos no passado dia 19, era licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra e tinha doutoramento na especialidade de Ciências Jurídico-económicas. O antigo governante tinha sido diagnosticado com um cancro do pâncreas. A notícia da sua morte foi avançada pelo semanário Expresso

No plano da ação governativa, foi primeiro subsecretário de Estado da Administração Interna do XVII Governo Constitucional (2005-2007), liderado por José Sócrates, num Ministério tutelado por António Costa.

Com a formação do primeiro Executivo liderado por António Costa, desempenhou as funções de secretário de Estado dos Assuntos Fiscais entre novembro de 2015 e 2017.

Na esfera partidária, Fernando Rocha Andrade foi eleito deputado à Assembleia da República pelo círculo de Aveiro, na XIII legislatura (2015 e 2019), tendo integrado as comissões de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias e de Orçamento e Finanças.

Foi membro da primeira equipa do Secretariado Nacional do PS liderada por António Costa a partir de novembro de 2014.

Na equipa que elaborou o cenário macroeconómico do programa eleitoral que o PS apresentou para as legislativas de 2015, que foi liderada pelo atual governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, Fernando Rocha Andrade foi o único elemento que não tinha formação profissional de economista.

Fernando Rocha Andrade licenciou-se em Direito em janeiro de 1995 com uma média de 16 valores e concluiu o mestrado em jurídico-económicas em 2002.

Docente da Faculdade de Direito de Coimbra desde 1995, lecionou nas disciplinas de Economia Política, Economia e Finanças Públicas e Finanças Públicas I e II, da licenciatura em Direito; e de Finanças Públicas da Licenciatura em Administração Público-Privada.

Ainda em relação ao plano da ação governativa, Fernando Rocha Andrade foi adjunto de António Costa quando o atual primeiro-ministro desempenhou as funções de ministro dos Assuntos Parlamentares no XIII Governo Constitucional (1995-1999), o primeiro liderado por António Guterres.

No segundo Executivo de António Guterres, entre 2000 e 2002, foi novamente Adjunto de António Costa como ministro da Justiça no XIV.

Desempenhou ainda funções de assessor do presidente do Tribunal Constitucional em 2003, foi administrador não executivo e membro da comissão de auditoria da REN, Redes Energéticas Nacionais, SGPS, S.A. (2008-2011).