Guerra Rússia-Ucrânia

Presidente Zelensky aceitou convite para discursar na Assembleia da República

O convite foi feito por Marcelo Rebelo de Sousa, em articulação com o presidente da Assembleia da República.

O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, revelou esta manhã de quinta-feira que a embaixadora da Ucrânia em Portugal confirmou que Volodymyr Zelensky está disponível para se dirigir aos deputados portugueses.

Um dia depois de em reunião de conferência de líderes parlamentares ter sido aprovado por maioria – PCP rejeitou – o discurso na Assembleia da República do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, o presidente do Parlamento, Augusto Santos Silva, anunciou que o convite foi aceite.

O anúncio foi feito no programa da rádio TSF e do Diário de Notícias “Em Alta Voz”, e depois oficializado no Twitter, tendo o convite sido feito pelo Presidente Marcelo em articulação com o presidente da Assembleia da República.

“Recebi esta manhã a senhora embaixadora da Ucrânia em Lisboa que me transmitiu a disponibilidade do presidente Volodymyr Zelensky para participar numa sessão da Assembleia da República. A data será agora acertada”, escreveu Santos Silva na conta que criou na rede social Twitter enquanto presidente da Assembleia da República.

Recebi esta manhã a senhora embaixadora da Ucrânia em Lisboa que me transmitiu a disponibilidade do presidente Volodymyr Zelensky para participar numa sessão da Assembleia da República. A data será agora acertada. pic.twitter.com/WAyUif3n3H
— Augusto Santos Silva (@ASantosSilvaPAR) April 7, 2022

A data para o discurso de Zelensky no Parlamento português ainda não está definida, mas poderá ficar fechada nas próximas horas. Ontem, recorde-se, no final da conferência de líderes, a porta-voz Maria da Luz Rosinha apontou como possíveis os dias 18 ou 22 deste mês.

Esta será a primeira vez que um chefe de Estado vai discursar por videoconferência na Assembleia da República.

Desde o início da ofensiva russa a 24 de fevereiro, o Presidente ucraniano já discursou em vários parlamentos, do Reino Unido a Itália, passando pelos Estados Unidos, Espanha, Dinamarca, Israel, Alemanha, França, Suécia, Roménia, Japão, entre outros países, assim como se dirigiu às Nações Unidas e ao Parlamento Europeu.