O primeiro-ministro diz que Portugal vai acompanhar o reforço de tropas da NATO, mas dentro das circunstâncias e de acordo com o que Aliança Atlântica pedir.
António Costa lembra que Portugal tem cumprido os compromissos na NATO, numa altura em que entende que é mais importante do que nunca reforçar a aliança defensiva.
Na cimeira que se prepara para aprovar o aumento substancial das forças de reação rápida da NATO,
António Costa garante que Portugal não vai faltar à chamada da Aliança Atlântica.
O plano anunciado pelo secretário-geral da NATO é ter até ao próximo ano em prontidão cerca de 300 mil militares em vez dos 40 mil atuais. Um reforço 8 vezes maior.
O primeiro-ministro lembra os compromissos cumpridos no passado e a atual presença militar na Roménia, mas não se compromete em ter 2% do PIB em investimento na Defesa. Em 2024, garante 1,66.
António Costa falava à entrada do Parque de Exposições de Madrid, onde decorre a reunião de chefe de Estado e de Governo e onde está acompanhado pela ministra da Defesa e pelo ministro dos Negócios Estrangeiros.
Em Lisboa, Marcelo ouviu com atenção uma mudança no conceito estratégico dos aliados.
De Portugal, não faltam posições de apoio às decisões da NATO.
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