Os diretores clínicos e os diretores de serviço Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT) reuniram-se, esta sexta-feira, com a ministra Marta Temido e a secretária de Estado Maria de Fátima Fonseca, tendo sido nomeados os coordenadores da comissão de acompanhamento criada pelo Governo.
O encontro teve como objetivo perceber se os médicos aceitam, ou não, as propostas apresentadas pelo Governo para solucionar a crise que se vive nos serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia em todo o país, mas também pôr em prática a comissão de acompanhamento.
A coordenação nacional ficará a cargo de Diogo Ayres de Campos, o diretor do serviço de obstetrícia do Hospital de Santa Maria, conforme a ministra já havia anunciado, mas hoje foram conhecidos os cinco líderes regionais: José Manuel Furtado (Norte), Ana Luísa Areia (Centro), Fernando Cirurgião (LVT), Fernando Fernandes (Alentejo) e Fernando Guerreiro (Algarve).
À saída do encontro, a ministra da Saúde disse quer que os serviços voltem a funcionar com tranquilidade, vincando que está a coordenar as respostas com a comissão de acompanhamento.
Maternidades a “funcionar normalmente” na região de Lisboa
A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT) revelou, esta sexta-feira, que todos os serviços de ginecologia e obstetrícia da região estão a funcionar normalmente, embora admita que poderão verificar-se constrangimentos em algumas unidades hospitalares.
Numa nota em que faz o ponto da situação diário, depois dos constrangimentos da última semana em diversas maternidades da região, a ARS-LVT destaca que esta sexta-feira “todos os serviços de Ginecologia/Obstetrícia da região estão a funcionar dentro da normalidade”.
No entanto, “poderão existir limitações em algumas unidades hospitalares”, pelo que “alguns hospitais, num determinado período do dia, poderão ativar o desvio” de utentes transportadas por ambulância através do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU/INEM) para outros hospitais da rede do Serviço Nacional de Saúde, acrescentou, sem identificar casos concretos.