Pedro Adão e Silva, indicado para novo ministro da Cultura, é sociólogo, professor universitário, comentador político e comissário executivo das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril de 1974, cargo que deixará esta semana quando assumir funções no Governo.
Nascido em Lisboa, em 1974, Pedro Adão e Silva é um académico, especializado em políticas públicas e políticas sociais, licenciado em Sociologia e doutorado em Ciências Sociais e Políticas.
Professor universitário no ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, desde 2007, suspendeu funções depois de ter sido nomeado pelo Governo, em maio de 2021, para liderar a estrutura de missão que organiza as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, até 2024.
Num perfil traçado em 2021, a revista Visão recordava que Pedro Adão e Silva começou a militar no PS aos 18 anos, tendo sido membro do Secretariado Nacional do partido, sob a liderança de Eduardo Ferro Rodrigues.
Pedro Adão e Silva é ainda comentador político na RTP, na TSF e na Sport TV, e tem uma coluna de opinião nos jornais Expresso e Record.
Com uma presença ativa na rede social Twitter, onde tem cerca de 43 mil seguidores, Pedro Adão e Silva é benfiquista – já fez parte de uma candidatura à direção do clube -, pratica surf, teve um programa de rádio em nome próprio dedicado ao pop e ao rock, e publicou várias obras, entre as quais “Sal na Terra” (2009), “Tanto Mar” (2012) e “Cuidar do Futuro – Os mitos do Estado social português” (2015), em co-autoria com Mariana Trigo Pereira.
Na nota biográfica, aquando da sua nomeação para comissário executivo dos 50 anos da Revolução de Abril, lê-se que, em conjunto com Ricardo Paes Mamede, coordenou o relatório “Estado da Nação e as Políticas Públicas – menos reformas, melhores políticas” (2019) e “Estado da Nação e as Políticas Públicas – valorizar as políticas públicas” (2020).
A mesma biografia refere que é membro do Conselho Geral da APREN – Associação de Energias Renováveis e do Conselho Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.
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