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Relatório de Segurança Interna: “Portugal continua a ser um dos países mais seguros do mundo”, garante António Costa

Os níveis de criminalidade mantêm-se “historicamente baixos”.

Relatório de Segurança Interna: “Portugal continua a ser um dos países mais seguros do mundo”, garante António Costa

O primeiro-ministro reuniu-se esta quarta-feira com o Conselho Superior de Segurança Interna para analisar o Relatório Anual de Segurança Interna, que fez o balanço da criminalidade em 2021.

Numa nota publicada no Twitter, António Costa destaca que a criminalidade se mantém em níveis “historicamente baixos”, incluindo a criminalidade grave e violenta, que ficou quase 10% abaixo da média dos últimos anos.

António Costa reforça que “Portugal continua a ser uma dos países mais seguros do mundo”.

AS CONCLUSÕES DO RELATÓRIO

Em relação à criminalidade participada às forças e serviços de segurança, registou-se em 2021 um aumento da burla informática e nas comunicações (mais 7,7%), com mais 1.519 casos, e aumento de crimes por meio digital.

As maiores descidas registaram-se na contrafação, falsificação e passagem de moeda, verificando em 2021 um decréscimo de 37,2% (menos 2.192 casos), furto em edifício comercial e industrial com arrombamento (-18,3%), furto de veículo motorizado que apresentou uma descida de menos 14%, bem como ocorrências com ATM (menos 14 casos).

O secretário-geral do SSI sublinhou também que a violência doméstica “continua a ser motivo de preocupação, apesar de registar um decréscimo de 4%, embora ainda apresente valores de participação muito elevados”, com 26.520 denúncias em 2021.

No âmbito da criminalidade económica e financeira, verificou-se em 2021 mais de 60.325 processos iniciados, uma subida de 7,4% face a 2020.

No que respeita à criminalidade violenta e grave, o mesmo responsável destacou as subidas dos crimes de violação, que aumentou 26% (mais 82 casos), de extorsão, mais 19,5% (mais 129) e roubo de viatura, que subiu 14,2 %, mais 20 casos.

As maiores descidas ocorreram no roubo em postos de abastecimento combustível (menos 26,3%), roubo a residência (- 22,5%), roubo por esticão (-20,9%), roubo na via pública (- 8,3%) e homicídio voluntário consumado (-8,6%).

A criminalidade violenta e grave representa 4% de toda a criminalidade participada e investigada.