Decorre esta terça-feira mais uma sessão do julgamento da tragédia em Pedrógão Grande. Nesta 30.ª sessão serão ouvidas 12 testemunhas, “não das mais relevantes para a produção de prova”, considera o jornalista Miguel Ângelo Marques.
Na segunda-feira esteve a ser ouvido Mário Cerol, o antigo segundo comandante operacional distrital (CODIS) de Leiria. Em tribunal afirmou que o comandante Augusto Arnaut pediu meios aéreo no fático dia, mas não havia disponibilidade.
“Recebi um telefonema do comandante Arnaut a pedir meios aéreos pesados. Solicitámos ao Comando Nacional [da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil], mas não havia disponibilidade”, disse a testemunha Mário Cerol, no Tribunal Judicial de Leiria, onde hoje prossegue o julgamento.
Mário Cerol, que foi um dos comandantes das operações de socorro dos incêndios de Pedrógão Grande, que eclodiram a 17 de junho de 2017, foi também acusado pelo Ministério Público (MP) de 63 crimes de homicídio por negligência e 44 crimes de ofensa à integridade física por negligência, 14 dos quais graves. Em fase de instrução, o juiz determinou que não iria ser julgado.
Na quarta-feira estão previstos três elementos da autoridade nacional de Proteção Civil, Rui Esteves, Albino Tavares e Luís Belcosta.
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