Os enfermeiros do Hospital de São João no Porto exigem o fim da precariedade e voltam a denunciar a falta de pagamento às horas de trabalho extraordinário.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses diz que os profissionais estão no limite.
“Aqui neste hospital, por exemplo, tempos colegas a fazer 12 horas consecutivas até 18, sem folgas durante duas semanas”, denuncia Fátima Monteiro do sindicato.
A sexta vaga de covid-19 e o aumento da afluência às urgências coloca ainda mais pressão nos profissionais e hospitais.
Se as negociações com o Ministério da Saúde não tiverem o desfecho pretendido pelos enfermeiros, admitem regressar à greve.
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