O sindicato do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras tem dúvidas sobre a legalidade de colocar elementos da PSP e da GNR a controlar as fronteiras. Por isso, vai avançar para os tribunais. Os inspetores garantem que o plenário de trabalhadores foi convocado com mais de 48 horas de antecedência e comunicado às autoridades competentes.
O sindicato dos Inspetores de Investigação e Fiscalização das Fronteiras levantou dúvidas sobre a permanência de elementos da PSP e da GNR no controlo das fronteiras portuguesas. Agora, apresenta em tribunal um intimação de proteção de direitos, liberdades e garantias.
Desde a semana passada decorre um estágio prático de 15 dias para elementos da PSP e da GNR. Foi nesse contexto que surgiu o plenário de trabalhadores, que se realizou no passado domingo de manhã e provocou longas filas de passageiros – que chegaram a atingir quatro horas de espera.
O ministro da Administração Interna anunciou um plano de contingência para evitar bloqueios nos atendimentos dos aeroportos. O sindicato garante que o plenário foi anunciado quinta-feira, ao final do dia, com conhecimento dos responsáveis.
O plenário foi promovido por um sindicato, mas solicitado pela maioria dos inspetores do aeroporto de Lisboa. Em causa está a extinção SEF, que continua sem respostas.