A sobrecarga nas urgências dos principais hospitais do país é cada vez maior. Por falta de resposta dos centros de saúde, muitos doentes sem gravidade acabam por entupir as urgências hospitalares, comprometendo o atendimento de doentes graves. Além disso, os médicos avisam que a situação vai piorar devido à gripe nas crianças.
Depois de semanas de alguma tranquilidade, as urgências dos hospitais voltam a atingir recordes. São, sobretudo, situações pouco graves mas que condicionam o atendimento a quem mais precisa.
No Hospital de Braga, por exemplo, o número de casos na urgência pediátrica duplicou. Mas a afluência crescente não é exclusiva das crianças e não acontece só em Braga.
No Hospital de São João, no Porto, ou no Centro Hospitalar Gaia-Espinho, o cenário repete-se. Quase metade dos casos dizem respeito às chamadas “falsas urgências”, ou seja, situações pouco graves.
Com este pano de fundo e com uma gripe que chegou fora de época e os casos covid-19 a aumentar, os profissionais de saúde deixam um conselho: os centros de saúde e a linha SNS 24 devem ser a primeira opção.
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