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Urgências fechadas: ministra em reuniões, Costa reconhece que problema é grave

Reuniões prosseguem entre a ministra da Saúde, sindicatos e Ordens.

Urgências fechadas: ministra em reuniões, Costa reconhece que problema é grave

A ministra da Saúde está esta segunda-feira a reunir com os sindicatos e a Ordem dos Médicos, na sequência do encerramento das urgências de Ginecologia e Obstetrícia em alguns hospitais na região de Lisboa. Em Londres, questionado sobre a situação nas urgências, o primeiro-ministro reconheceu que o problema é grave, mas remete esclarecimentos para a ministra.

Durante a manhã, a ministra da Saúde esteve reunida como diretores clínicos de vários hospitais da região de Lisboa, disse à Lusa fonte do Ministério da Saúde. A reunião ocorreu nas instalações da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), na Avenida Estados Unidos da América, em Lisboa e à saída Marta Temido não quis prestar declarações.

A reunião com a Ordem dos Médicos, os sindicatos e as administrações regionais de saúde está a decorrer no Ministério da Saúde, em Lisboa.

À entrada para a reunião na ARSLVT, em Lisboa, Marta Temido não quis prestar comentários aos jornalistas, afirmando apenas: “Trabalhar…trabalhar… não há quaisquer comentários neste momento“.

A partir de Londres, onde esta tarde reuniu com o homólogo britânico, o primeiro-ministro António Costa foi questionado sobre a situação nas urgências, mas apesar de admitir que o problema é grave, remeteu esclarecimentos para a ministra da Saúde, até porque, vincou, não comenta assuntos nacionais no estrangeiro.

“Fora de Portugal não falo sobre problemas nacionais, mesmo quando são graves. Hoje, estão a decorrer várias reuniões de trabalho no Ministério da Saúde para responder a esses problemas. O Governo está a trabalhar”, respondeu o líder do executivo, não tendo adiantado mais nada sobre esta questão.

Na sexta-feira, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo alertou para constrangimentos no funcionamento dos serviços de obstetrícia e ginecologia, até hoje, em vários hospitais na região de Lisboa.

Nesse dia, foi noticiado o caso de uma grávida que perdeu o bebé alegadamente por falta de obstetras no hospital das Caldas da Rainha, o que levou o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Oeste a abrir um inquérito e a participar a situação participando à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS).

COM LUSA