A urgência de obstetrícia em Braga está fechada esta sexta-feira e no próximo domingo por falta de especialistas. O Sindicato Independente dos Médicos diz que a situação se vai agravar, porque há mais dois clínicos que vão abandonar o serviço no próximo mês.
É a segunda vez esta semana que a urgência de obstetrícia encerra por falta de médicos. Não há atendimento a grávidas desde as 8:00 e até às 8:00 de sábado. No domingo, a situação repete-se por mais 24 horas.
Mas o problema pode não ficar por aqui. O Sindicato Independente dos Médicos deixa mais um alerta.
A administração do Hospital de Braga diz estar empenhada em resolver o problema das escalas, mas o sindicato assegura que a solução encontrada afeta outras utentes.
Hoje e no domingo as grávidas terão de recorrer às urgências de outros hospitais da região, nomeadamente ao de Guimarães.
A administração deste hospital assegura que este acréscimo no atendimento não afetou o normal funcionamento da urgência.
O hospital de São João também está preparado para receber todas as grávidas do Minho, mas durante a manhã nenhuma foi reencaminhada.
O Hospital de Santo António, no Porto, o hospital de Gaia e o Hospital de Penafiel também não contam ter constrangimentos nas escalas para a urgência de obstetrícia.
Saiba mais:
- Enfermeiros da urgência de obstetrícia do Hospital de Faro ameaçam recusar fazer horas extra
- Fecho de urgências de obstetrícia: Hospital Garcia de Orta diz que situação está normalizada
- Ministra da Saúde justifica problemas nas urgências com queda do Governo e pandemia
- Encerramento de urgências: as críticas dos partidos a Marta Temido no Parlamento
- Fecho de urgências de obstetrícia: Hospital Garcia de Orta diz que situação está normalizada
- Caos nas urgências: “Onda de arrasto vai continuar a sentir-se”
- Urgências de obstetrícia do hospital de Portalegre reabriram
- Governo compromete-se a analisar contraproposta dos sindicatos dos médicos
- Problemas nas urgências: reunião entre Governo e sindicatos termina sem acordo
- Problemas do SNS: “Não é uma guerra entre enfermeiros e médicos, é uma guerra para a segurança das pessoas”