O regime do Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, apropriou-se do maior êxito musical de 2017 para a campanha que entra agora na reta final para a eleição da Assembleia Constituinte, do próximo domingo. Os autores do "Despacito", Luis Fonsi e Daddy Yankee, apressaram-se a condenar o uso "ilegal e nefasto para fins políticos" da música mais descarregada do mundo, a 1ª música em espanhol que domina o mercado mundial desde "Macarena" em 1996.
Daddy Yankee escreveu no Instagram: "Que você se aproprie ilegalmente de uma canção não se compara com o crime que você comete e cometeu na Venezuela (...) Seu regime ditatorial é uma piada não somente para meus irmãos venezuelanos, mas para o mundo inteiro. Com esse nefasto plano de marketing, você só continuará pondo em evidência seu ideal fascista."
Já Luis Fonsi afirmou em comunicado que a "música não foi feita para manipular a vontade de um povo, que está pedindo aos gritos liberdade e um futuro melhor."