Como sabem, o genérico é assinado por Márcia e conta com a colaboração de Tomara. Os retratos são da autoria de José Fernandes. E a sonoplastia deste podcast é de João Ribeiro.
Podcast
Tiago Pereira: “Temos que humanizar mais os outros. É importante a escuta. Há pessoas muito revoltadas a achar que ninguém olha para elas”
Nesta segunda parte da conversa em podcast o realizador, documentarista e visualista Tiago Pereira fala da sua relação intensa com o trabalho e desta longa viagem de 14 anos com o projeto “A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria”. Um sonho de amigos que passou a projeto liderado por um homem só, que tomou para si uma missão social que o salvou emocionalmente e o ensinou a escutar e a respeitar o tempo dos mais velhos, a descobrir mais profundamente o país e a dar cabo de muitos preconceitos e elitismos. Tiago Pereira conta ainda como vive com a companheira na pequena vila de Serpins, na Lousã, fala da relação com os dois filhos, dá pistas sobre um futuro filme de ficção e a possibilidade de erguer uma “faculdade dos saberes”. E ainda nos dá música e conta quais são os seus maiores prazeres diários. Boas escutas!
Romeu Costa (parte 2): “Há anos despedi-me de um amigo com um beijo na boca. Depois atiraram-me pedras. O que leva jovens a essa violência?” Romeu Costa (parte 1): “Ainda não está claro para as pessoas que tantos deputados da extrema direita significam passos atrás na democracia” Manuel Pureza: “Termos medo do que está a acontecer no país é bom, para fazermos melhor. Se resistir é vencer, criar é mais do que isso” Manuel Pureza: “Tenho o direito de me sentir ofendido, mas não de parar uma piada. A graça, se for má, perde público e envelhece mal” Madalena Sá Fernandes (parte 2): “Estou inquieta com os incêndios. A incompetência deixa-me irritada. Como estamos sempre nisto?” Madalena Sá Fernandes: “Sou favorável a que a mulher denuncie as violências que sofre. Mas sei o medo, a vergonha e a culpa que gera” Rita Cabaço (parte 2): “Não me surpreende que a Cultura tenha deixado de ter um Ministério só seu. Mas revolta-me” Rita Cabaço (parte 1): “É importante rirmo-nos de nós próprios. Somos todos ridículos” Zeferino Coelho (parte 2): “Mente-se descaradamente na política. Os escritores inventam histórias, mas procuram a verdade” Zeferino Coelho (parte 1): “Não há guerra em Gaza. É uma matança bíblica. Como é que somos capazes de fazer isto?”