Como é que podemos resolver este problema, para que a população que realmente precisa destes fármacos não tenha de interromper a medicação? Este episódio especial do Consulta Aberta foi retirado da intervenção na emissão de 18 de janeiro da SIC Notícias, com a moderação da jornalista Madalena Lourenço.
Podcast
Margarida Graça Santos: “Há quem use Ozempic porque quer muito perder 3 ou 4 quilos até ao verão. É um problema grave de saúde pública”
Na Edição da Manhã da SIC Notícias, a médica de família Margarida Graça Santos e o médico endocrinologista Francisco Sousa Santos explicam os efeitos de medicamentos como o Ozempic e os seus benefícios no tratamento da diabetes. No entanto, é cada vez mais clara a escassez de medicamentos desta família devido à prescrição indevida para perda de peso, ou até por motivos puramente estéticos. Ouça aqui este episódio especial do podcast Consulta Aberta
Episódios
Tiago Eça: “As mulheres tendem a aproveitar mais a informação visual do que os homens, é por isso que enjoam mais a andar de carro” “Os horários escolares são muito matutinos, adiar o início das aulas meia hora melhora o desempenho, reduz as faltas e alterações de humor” “Comemos muitos ultraprocessados com o rótulo de comida saudável, isso é pior do que comer batatas de pacote com a noção de que fazem mal” “Os médicos começaram a pensar o cancro como um iceberg. Há aqueles que são visíveis e os que o podem vir a ser, mas também desaparecer” “Os países com uma política de conciliação da vida profissional com a vida familiar, ao alargar licenças parentais, têm melhores economias” “A amamentação é um fator protetor do cancro da mama. A mulher, até engravidar, tem uma mama imatura em que as células não param quietas” Patrícia Lemos: “As doenças cardiovasculares e a diabetes matam muitas mulheres. A informação sobre o seu ciclo menstrual pode ajudá-las” Sabia que a dor nas costas afeta 80% da população? “Pegue nas sapatilhas e vá caminhar”, as recomendações de Margarida Graça Santos “O nosso relógio biológico responde à luz, mas também à entrada de alimentos. Comer de noite é como ligar as luzes das células” “Uma criança que é acolhida não tem rede, não se pode demonizar as famílias. Há uma grande fragilidade que tem a ver com fatores sociais”