As audições da Presidente executiva da TAP Christine Ourmières-Widener, e da ex-administradora Alexandra Reis, na Comissão Parlamentar de Inquérito, estão a relevar uma situação de falta de profissionalismo e até de enorme falta de transparência na relação do acionista Estado com a empresa pública. Desde contactos que deviam ter seguido pelas vias legais mas foram apenas informais, à falta de contratos de gestão com administradores, até interferências diretas na gestão e pedidos de favores, nomeadamente a alteração da data de um voo de Moçambique para Portugal para agradar ao Presidente da República, mas também as verdadeiras causas das divergências entre Christine Ourmières-Widener e Alexandra Reis começam agora a ser conhecidas e revelam muito mais do que um conflito de personalidades.
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