O que revela a riqueza genética da população portuguesa, acumulada desde a pré-história? Como pode a genética populacional contribuir para prevenir e tratar doenças como o cancro? O que nos diz o DNA de alguém que viveu há 20 mil anos? Como se descobriram, nos EUA, 42 mil descendentes vivos de 27 pessoas escravizadas no século XVIII?
1º episódio (Ver aqui)
O que nos diz o gigantesco livro da vida?
Luísa Pereira já passou mais de duas décadas debruçada sobre o livro da vida, a informação contida em cada uma das nossas células. Tem 82 volumes e pesa 450 quilos. São mais de três milhões de letras, em duas cópias - uma proveniente da mãe, outra do pai - que definem o que cada um de nós é e o que vai transmitir. É também um reportório da história da evolução da espécie humana.
A geneticista de populações humanas responsável pelo Programa Cancro do i3S, no Porto, estuda os genes em busca de respostas sobre o passado longínquo da humanidade, mas também para melhorar a prevenção e o tratamento de doenças complexas como o cancro.
Ou de infeções como a dengue, a que a população europeia é mais suscetível do que a africana, por exemplo.
É em África que encontramos a maior diversidade genética do planeta. Porque foi lá que a espécie humana permaneceu durante dois terços da sua existência.
Luísa Pereira explica, neste episódio, de que forma conhecer melhor a diversidade genética das populações pode abrir portas para a prevenção e tratamento de doenças. Fala também do que revela a grande riqueza genética da população portuguesa, acumulada desde a pré-história. E do que nos diz o DNA de alguém que viveu há 20 mil anos.
É o primeiro episódio da nova série de Admirável Mundo Novo.
Ficha Técnica:
Jornalista: Miriam Alves
Imagem: Paulo Cepa e Rogério Esteves
Edição de Imagem: Tiago Martins
Grafismo: Patrícia Reis
Produção editorial: Diana Matias
Drone: 4KFly
Colorista: Jorge Carmo
Direção: Ricardo Costa e Marta Reis