O comentador faz as previsões para as eleições legislativas que marcam o início do próximo ano, antecipa uma possível reorganização do "tecido partidário" e considera que a administração da terceira dose da vacina contra a covid-19 "está a arrancar mal".
José Miguel Júdice começa por referir que, obtendo o Bloco de Esquerda e o PCP resultados positivos, a probabilidade de um bloco central entre o PS e o PSD ganhará força, se os socialistas não obtiverem maioria absoluta parlamentar.
O comentador continua referindo que apenas existem dois cenários em cima da mesa, "a menos que Paulo Rangel vença no PSD e faça um milagre": uma "maioria presidencial" ou a opção Pedro Nuno Santos.
Júdice também comentou as disputas internas no PSD e no CDS, relembrando que, "pelo caminho, milhares de quadros de qualidade afastam-se ou são afastados".
Sobre uma possível "reorganização do tecido partidário, com uma base mais político-ideológica", o comentador aponta que a Direita se encontra mais demorada no processo.
Considera, igualmente, que a passagem, no CDS, "dos mais radicais" para o Chega e do "setor mais liberal" para a Iniciativa Liberal "é positivo" para a construção de um partido "moderado, democrático e muito conservador nos costumes".
José Miguel Júdice também aborda a administração da terceira dose da vacina contra a covid-19, que considera "estar a arrancar mal", deixando críticas à Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas.
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