Em 2017, GPU Panic participou na faixa "Painting by Numbers" do 3.º disco de Moullinex "Hypersex". A colaboração adensou-se e já se apresentaram várias vezes ao vivo. Demoraram oito anos a afirmarem-se como duo em MXGPU porque como diz GPU Panic "não quisemos dar um passo maior que a perna".
Chegaram à conclusão que trabalham "melhor juntos que separados", diz Moullinex, que acrescenta que apesar de o processo criativo ser muito caótico", funciona.
Prova disso são as inúmeras composições, que fizeram. Algumas vão sair no álbum de estreia "praticamente fechado", que será lançado este ano. Outras poderiam sair já noutro disco.
Fizeram duas sessões no MAAT a 8 de fevereiro , na exposição de Anthony McCall, artista britânico que influenciou, a nível visual, os artistas.
Dia 22 de março, tornam a sala oval do MAAT um clube. Consideram o "espaço o terceiro elemento da banda". E a 27 de março, atuam na Casa da Música do Porto.
Apresentam-se ao vivo num formato de 360º que permite "uma reação imediata" e ajustar o alinhamento, durante a atuação.
Os dois músicos apostam neste novo projeto. Moullinex a solo está em pausa, assim como os Salto, a banda de Guilherme Tomé Ribeiro (GPU Panic). Os elementos do grupo têm seguido outros projetos.
No Cartaz desta semana, antecipamos ainda os concertos de António Zambujo no Porto e em Lisboa, num ensaio na casa do músico, espreitamos a terceira temporada da série "The White Lotus", que estreia dia 17 na MAX, visitamos em Serralves a primeira exposição individual da artista norte-americana Avery Singer, em Portugal, e a conhecemos visão de Heiner Muller de "Macbeth" de Shakespeare, no Teatro São Luiz, em Lisboa.
O programa é transmitido à quinta-feira, na SIC, pouco depois das 2h00.