Em 2017, os olhares e as criações de Paula Rego e Adriana Varejão juntaram-se, pela primeira vez, no Rio de Janeiro. Foi numa pequena exposição, que logo revelou um diálogo criativo único, que as artistas quiseram explorar. Esse caminho viu-se interrompido pela morte de Paula Rego, em 2022, mas foi agora retomado, no Centro de Arte Moderna Gulbenkian.
São cerca de 80 obras de Paula Rego e de Adriana Varejão, dispostas pela primeira vez em Portugal. Esta relação única pode ser vista em Lisboa, até 22 de setembro.
Os diferentes núcleos da exposição foram pensados para cativar a atenção e interpretação do público, únicas para cada visitante. O colonialismo, o aborto e o poder são temas que se dispersam por 13 salas, criadas pela cenógrafa e cineasta Daniela Thomas.