Pedro Marques Lopes alerta para as diferenças entre PS, PCP e Bloco de Esquerda, defende que a Geringonça morreu em 2017 e refere que "não vão haver soluções de governabilidade, nem à Direita, nem à Esquerda".
O comentador começa por referir que os partidos da Geringonça não são de famílias políticas semelhantes, o que leva a cisões entre si, e defende que o fim da Geringonça não se deu em 2019, mas em 2017, com a reversibilidade das medidas da Troika.
Alerta para um momento que poderia ser de crescimento económico, com destaque para os fundos europeus, mas que será prejudicado pela "ingovernabilidade" que se vive.
Pedro Marques Lopes vai mais longe e refere que, em caso de eleições, poderemos ter um cenário em que "não há soluções de governabilidade à Direita ou à Esquerda", sendo, na sua opinião, a opção por um bloco central a "pior solução".
Termina referindo que a receção do Presidente da República a Paulo Rangel em Belém foi "grave e errada", tendo Marcelo Rebelo de Sousa estado "muito mal" e Paulo Rangel "aproveitado".