Futuro Hoje

Tecnologia portuguesa para combater a dor em casa

A Sword Health, empresa portuguesa avaliada em mais de mil milhões de euros, propõe uma nova diferente à fisioterapia com recurso à Inteligência Artificial. A tecnologia permite tratamentos remotos e personalizados, mas não prescinde do conhecimento e intervenção de terapeutas humanos.

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Fundada em 2015, a empresa utiliza a Inteligência Artificial para o tratamento da dor física. Cresceu rapidamente, tornou-se um "unicórnio" português com clientes nos Estados Unidos e em Portugal e emprega atualmente mais de mil pessoas.

O sistema da Sword Health é na prática um serviço suportado em tecnologia, sessões de fisioterapia sem a presença física de fisioterapeutas. A empresa tem vários produtos, no Thrive, através de um tablet, os pacientes são guiados por uma entidade de IA chamada Phoenix. O sistema analisa os movimentos do paciente, fornece feedback em tempo real e regista dados como ângulos e distâncias. Além do Thrive, para dores físicas em geral, a Sword lançou mais recentemente o Bloom, focado na saúde pélvica feminina. A empresa afirma que o sistema não grava imagens.

O modelo de negócio envolve parcerias com seguradoras e empresas, com pagamentos baseados nos resultados clínicos dos pacientes.

Já fizeram mais de cinco milhões de sessões de terapia. A equipa é composta por fisioterapeutas e técnicos, com todos os fisioterapeutas a serem colaboradores da Sword Health para modelo permitir controlo de qualidade e integração de feedback clínico.

A pandemia da covid-19 aumentou a procura por tratamentos remotos e levou a um crescimento inesperado. A tecnologia evoluiu desde o uso de sensores até à visão computacional embora no caso do Bloom estejam a usar de sensores capazes de medir os movimentos pélvicos.

O Futuro Hoje mostra como funciona o sistema, que não pode ser comprado diretamente por particulares.